No Dia do Sexo, celebrado hoje, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revela: quase 30% dos homens cariocas não estão felizes com a vida sexual e 60% tomam remédio para ereção. As duas coisas, entretanto, podem ser resolvidas com reposição hormonal, em homens a partir de 40 anos.
— O paciente com indicação para a reposição de testosterona, e sem outro problema associado, percebe o resultado imediatamente. Para quem o efeito demorar um pouco mais, podemos usar remédios para ereção como uma solução a curto prazo — afirma o médico da SBU, Francisco Coutinho.
Todos os homens, em algum grau, terão redução de testosterona na velhice. O problema é quando esse declínio acontece de forma muito rápida ou precoce. Por isso, antes de iniciar o tratamento é preciso responder o questionário de sintomas (ao lado), fazer exames de sangue e consultar um médico especializado. A reposição pode ser feita por injeções — com intervalos de três semanas a três meses —, gel ou adesivo (ainda não disponível no Brasil).
— Pacientes com câncer de próstata ou de mama estão contraindicados para o tratamento. Quem tem apneia do sono e histórico familiar de câncer também deve ter cautela. O uso da reposição por quem não tem baixa de testosterona pode paralisar o funcionamento dos testículos — alerta Coutinho.
Para quem realmente precisa da intervenção, os ganhos vão além de uma vida sexual mais prazerosa.
— A queda da testosterona diminui o metabolismo do homem e, por isso, tende a engordar. Ele também perde o ânimo para fazer atividades físicas. A reposição ajuda o obeso a emagrecer — afirma o endocrinologista da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, João Eduardo Salles.
A pesquisa no Rio
27% consideram a sua vida sexual ruim ou mediana.
13% disseram estar totalmente insatisfeitos no sexo.
35% têm vergonha de falar sobre sexo com o (a) parceiro(a).
76% nunca fizeram exames para medir a testosterona.
7% afirmam que fazem o exame anualmente.
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