Segundo o endocrinologista Alexandre Hohl, apesar de as
relações sexuais fazerem muito bem à saúde, a abstinência não chega a
representar um perigo.
— Ninguém fica doente porque não faz sexo.
Mas a relação, sim, pode adoecer. Tenho pacientes que, mesmo sem
problemas hormonais, não sentem desejo, deixaram o casamento cair na
rotina. É preciso reinventar a relação — alerta o médico, que é
presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia da
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
No campo psicológico, a interrupção da vida sexual pode ser um sintoma de outros problemas ou traumas.
—
Quando a abstinência é uma escolha, religiosa ou não, tudo bem. Mas, às
vezes, essa é uma condição e não uma decisão. A pessoa pode ter aversão
ao sexo como consequência de um trauma, como um abuso — alerta a
terapeuta Isabel Cabral Delgado, do departamento de Sexualidade do
Hospital Moncorvo Filho, da UFRJ.
Transar faz bem:
Testosterona
Se
a abstinência não causa doenças, fazer sexo melhora a saúde. Como é um
exercício físico, a relação sexual estimula a liberação de testosterona
no homem. É um círculo virtuoso: quanto mais sexo, mais desejo.
Explosão hormonal
O
sexo prazeroso provoca uma chuva de hormônios tanto nos homens, como
nas mulheres. A liberação de adrenalina, noradrenalina e cortisol age na
musculatura, estimula o Sistema Nervoso Central e dilata os vasos, o
que melhora a circulação.
Endorfina
Prazer, bem-estar,
alegria... A endorfina é o hormônio responsável por ativar áreas do
cérebro ligadas a essas sensações. Na transa, sua produção vai às
alturas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário